sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Professores: Elite da Tropa.

"Há quem pense que as pessoas se corrompem porque ganham pouco. Raciocínio estranho. Afinal, há milhões de pobres, no Brasil: gente séria e honesta. Por outro lado, os crimes de colarinho branco multiplicam-se feito epidemia. E há o próprio caso do Batalhão de Operações Policiais Especiais, o BOPE, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que até recentemente era um grupo pequeno e fechado, composto por 150 homens treinados para ser a melhor guerra urbana do mundo. Eles recebiam o mesmo salário de seus colegas da polícia convencional, mas eram incorruptíveis."

"Qual o antídoto para a corrupção? Na história do BOPE, a resposta foi uma só: orgulho. Orgulho pessoal e profissional. Respeito ao uniforme negro. Antes a morte que a desonra. O processo de seleção era tão difícil e doloroso, o ritual de passagem era tão difícil e doloroso, o ritual de passagem era tão dramático, que o pertencimento passou a ser o bem mais precioso. Ser membro do BOPE, partilhar dessa identidade, converteu-se no patrimônio mais valioso. A auto-estima não tem preço. Portanto, não se negocia. Quem escala o Himalaia não se agarra ao dinheiro. O maratonista não corre atrás do lucro. O guerreiro, que estende o risco ao limite extremo, não mira o pagamento. O alvo é a glória, recompensa muito maior que os bens materiais. O monge que fustiga o corpo não quer levar vantagem. A ambição é mais elevada: o contato com o sagrado."
Prefácio (trecho) do livro Elite da Tropa
Foto-montagem: Elias Matheus
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Ao ler o prefácio de Elite da Tropa, senti-me como um integrante do BOPE. Estranho? Claro que não. Tenho orgulho da profissão que abracei e dos meus colegas de missão, o que me torna incorruptível, não cedendo a nenhum tipo de pressão que tenha como objetivo enfraquecer a qualidade de ensino apresentada tanto por mim como por meus nobres companheiros educadores. Acredito em meus alunos e no poder da educação. Tenho respeito pelo uniforme que uso e sinto prazer em pertencer à Educação Adventista. Desejo, ao ser questionado pelo meu Comandante (Jesus) sobre a missão que me foi confiada, responder de cabeça erguida: missão dada é missão cumprida!

Um comentário:

Unknown disse...

HSUAHUHASHSHAS, morri de rir depoois dessa :D